População relata prejuízos e sensação de insegurança com a prática que tem resultado em pessoas invadindo quintais e subindo em telhados para resgatar pipas caídas
Os moradores do bairro Emílio Moreira, em especial da área conhecida como Circuito Escorpião, estão em alerta e cobram providências das autoridades públicas. O motivo é o aumento de ocorrências relacionadas à prática de soltar pipas, que tem gerado transtornos que vão muito além da brincadeira.
De acordo com relatos, o problema principal não é a atividade em si, mas a ação de alguns praticantes que, para recuperar pipas que caem sobre as residências, não hesitam em invadir propriedades privadas. Os moradores denunciam que indivíduos pulam muros, adentram quintais e sobem nos telhados das casas, causando danos materiais, como quebra de telhas e estruturas, e gerando uma grande sensação de insegurança e invasão de privacidade.
“Cadê as autoridades pra fazer algo sobre a prática da brincadeira de papagaio de papel que já está nos trazendo prejuízos na área do circuito escorpião no bairro Emílio Moreira?”, questiona um morador que preferiu não se identificar.
A reclamação central da comunidade é a falta de fiscalização e de uma ação mais efetiva para coibir essas invasões. Os residentes esperam que o poder público, por meio da guarda municipal ou da polícia, intensifique o patrulhamento na região e tome as medidas legais necessárias para proteger a integridade das propriedades e a paz das famílias.
A prática, comum em várias regiões, esbarra no direito à inviolabilidade do domicílio, garantido pela Constituição Federal, quando os “empinadores” ultrapassam os limites da via pública e cometem o crime de invasão.


