Disputa judicial por terreno da Cibrazen segue indefinida, mas Garantido assegura manutenção da escolinha de arte

Em entrevista, presidente Fred Góes detalha tramitação processual e garante continuidade das atividades educacionais independentemente do desfecho da ação

O presidente do Boi Garantido, Fred Góes, afirmou em entrevista ao programa “Fatos e Boatos” da Rádio Clube de Parintins, na última sexta-feira (26), que o processo judicial envolvendo o leilão da área da antiga Cibrazen e Universidade do Folclore Paulinho Faria permanece em aberto, com recurso pendente de análise.

De acordo com Góes, a diretoria do Garantido ingressou com ação judicial anteriormente à realização do leilão, contestando a avaliação patrimonial do imóvel. O presidente argumentou que o valor de mercado do terreno de 20 mil metros quadrados, com galpões e estruturas construídas, estava substantivamente abaixo do valor real.

Sobre a tramitação processual, Góes explicou que após concessão de liminar que suspendeu inicialmente o leilão, a empresa arrematante interpôs recurso com êxito, mas o Garantido contra-argumentou com novo recurso, mantendo a questão sob análise judicial. “A empresa tem o direito de tomar posse, mas a questão ainda está em juízo”, afirmou.

O dirigente reconheceu a gravidade de uma eventual perda definitiva do espaço, mas distribuiu a responsabilidade pela dívida que originou o processo. “Essa pendência financeira acumula-se ao longo de sete diretorias anteriores, totalizando 21 anos de gestão”, contextualizou.

Quanto à operação da escolinha de arte, Góes garantiu a inexistência de risco de interrupção das atividades. “Caso seja necessário, transferiremos as atividades para outro espaço já previsto em nosso planejamento orçamentário”, assegurou o presidente, enfatizando o compromisso institucional com a continuidade do projeto socioeducativo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

error: Content is protected !!