Defensoria Pública do Amazonas Requer Nova Suspensão do Uso de Explosivos em Operações no Rio Madeira

Órgão protocolou pedido de reconsideração no STJ após nova ação da Polícia Federal, alertando para risco de “grave crise humanitária na região”.

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) protocolou junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta segunda-feira (15), um pedido de reconsideração para suspender o uso de artefatos explosivos em operações de combate ao garimpo ilegal no Rio Madeira. A solicitação foi motivada por uma nova ação da Polícia Federal na região, que abrange os municípios de Humaitá, Barreirinha, Borba e Novo Aripuanã.

A DPE-AM alega que a operação recente causou pânico generalizado entre a população local, resultando na suspensão de aulas, no fechamento de portos e em riscos significativos à fauna. Além disso, a ação trouxe prejuízos diretos às comunidades ribeirinhas. O pedido, elaborado pelo Grupo de Trabalho “Teko Porã – Vida Digna”, aponta a ocorrência de um “fato novo” e alerta para uma possível “grave crise humanitária na região”.

A Defensoria requer que o STJ determine a suspensão temporária do emprego de explosivos e que sejam abertos canais de diálogo entre União, Estado, Município e os trabalhadores locais para buscar alternativas. Em caso de descumprimento da eventual decisão, a DPE-AM solicita a aplicação de multa coercitiva no valor de R$ 1 milhão.

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