Parintins: motos são furtadas perto de bares e proprietários dos veículos pedem ajuda para encontrá-las
30 de janeiro de 2019Novela antiga: Estrada da Gleba de Vila Amazônia, em Parintins, continua em situação precária
30 de janeiro de 2019Parintins- Há exatos um ano atrás, (30 de janeiro 2018) assumia o cargo de Agente Fluvial de Parintins, capitao José Carlos Sá, conhecedor dos desafios e da grande responsabilidade de dar continuidade ao trabalho dedicado e eficaz de meus antecessores, além de honrar a lealdade de meus subordinados, ainda não conhecia, em sua plenitude, a exuberância da natureza deste lugar, tampouco a receptividade e acolhimento desse amistoso povo.
Muito motivado, fiquei impressionado com a garra e amor à profissão desses nobres guerreiros que compõem a minha equipe. Ao longo do tempo pude entender melhor a dinâmica do trabalho e perceber onde teria que focar nossos esforços em prol dos pilares dessa nobre missão: a salvaguarda da vida humana nos rios e afluentes, zelar pela Segurança da Navegação e prevenir a poluição hídrica em nossas águas.
Os números expressam bem como tem sido nosso trabalho, com mais de 5.300 abordagens, cerca de 600 notificações, em uma média de 460 abordagens por mês e a união de esforços junto as Prefeituras, para formar mais de 300 novos Aquaviários em Cursos de formação em toda a Área de jurisdição.
Além disso, a experiência de trabalhar em conjunto com entes municipais, estaduais e com elementos de nossa Marinha, enfrentamos, vislumbrados, o espetacular Festival de Parintins, com uma convergência intensa de embarcações e pessoas nessa Ilha mágica.
Ciente da necessidade de trabalhar na conscientização dos ribeirinhos, levamos o Projeto Segurança da Navegação nas Escolas em 10 instituições de ensino, tanto em Parintins, como em Barreirinha, Boa Vista do Ramos e Nhamundá, alcançando a expressiva marca de mais de 2.000 ouvintes.
Levando também a outras comunidades, por meio das mídias locais como rádio e TV, mentalidade de segurança focando na exigência do uso dos coletes salva-vidas nas embarcações miúdas, muito comuns nessa região. Tivemos a grande satisfação em levar às escolas a Operação Cisne Branco, concurso de redação versando sobre assuntos afetos á Marinha do Brasil.
Momentos marcantes também são passíveis de registros nos nossos eventos da Batalha Naval de Riachuelo, data magna da Marinha, o 38 aniversário de nossa Agência e por fim a Cerimônia Militar do Dia do Marinheiro, onde homenageamos os agraciados com as medalhas Militar e mérito Marinheiro aos nossos militares e além da justa distinção de nossos ilustres Amigos da Agência e as personalidades que se destacaram com a comenda de Amigo da Marinha.
Cabe aqui uma merecida consideração à Sociedade de Amigos da Marinha, presidida por nosso incansável Soamarino Sr. Nelson Brelaz, que tem honrado com muito trabalhos e dedicação o seu cargo.
Mas, não poderia me furtar da frustação da parte mais difícil nosso trabalho, por mais que nos empenhemos, por mais que divulguemos às premissas da Segurança da Navegação, ainda ocorrem incidentes e acidentes nos rios e afluentes, em virtude da cultura do risco e da insistência do ribeirinho em não dar a devida importância ao uso do colete salva-vidas, o que invariavelmente trás à nossa sociedade sofrimento e consternação.
Isso demonstra que precisamos continuar o trabalho, com mais determinação, não sozinho, mas sim com o apoio, não só dos órgãos do Estado, mas de toda a sociedade organizado com o objetivo de reduzir significativamente tais ocorrências.
Gostaria de aproveitar a oportunidade e externar minha estima e consideração a todos aqueles que de algum maneira contribuíram com o trabalho de nossa querida instituição.
VIVA A MARINHA, VIVA O BRASIL.
Por Josene Araújo
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