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4 de janeiro de 2019No ano de 2017 foram 25 inquéritos de estupro de vulnerável. Em 2018 esse número cresceu 52% chegando a 38 inquéritos
Em Parintins, a Polícia Civil realizou ano passado 38 inquéritos de estupro de vulnerável na 3ª Delegacia Interativa de Polícia (3ª Dip), um aumento de 52% em relação a 2017, ano em que 25 casos foram encaminhados a Justiça.
De acordo com a delegada Alessandra Trigueiro, a Polícia Civil de Parintins, trabalha em parceria com centros de referência de atendimento social e o Conselho Tutelar, para dá assistência às vítimas, assim como, consegui elementos suficientes para concluir o inquérito e encaminhar a justiça .
“Este tipo de crime traz um grande trauma psicológico as vítimas, por isso buscamos fazer um trabalho junto com a equipe de psicólogos e assistentes sociais. Trabalhamos de forma árduo para que esses crimes não fiquem impunes e a denúncia é fundamental” relata Trigueiro.
A delegada lamenta que a maior dificuldade em casos de estupro de vulnerável é a resistência de parentes das vítimas, que não querem que a família seja exposta e muitas vezes nem o autor punido.
“A maioria dos casos de abuso sexual acontecem dentro da própria família. Em 2018 aumentou denúncias de filhas contra pai e netas contra avos”, ressalta Alessandra.
A pena de reclusão para o estupro de vulnerável é de oito a quinze anos em regime fechado. Ela se aplica se o crime for cometido contra menores de 14 anos ou se a pessoa tiver deficiência metal ou por qualquer outra causa em que não pode oferecer resistência.