Remoção de mural indígena em escola de Parintins causa indignação em artistas

No dia 13 de setembro, Parintins recebeu a triste notícia de que o mural “Cobra-Canoa”, localizado na escola Ceti, foi apagado . O mural, que retratava uma importante história indígena, foi removido, gerando indignação entre os artistas da obra. Segundo os criadores, a atitude reflete a desvalorização da arte e da cultura indígena, especialmente em um espaço educacional que deveria fomentar a reflexão e a preservação dessas tradições. A insatisfação dos artistas foi publicada em nota.

Segundo também os artistas o mural tinha como objetivo não apenas embelezar o ambiente escolar, mas também educar e politizar os alunos, contando uma história ancestral que faz parte da herança cultural indígena da região. “A arte vai além de enfeitar um lugar. Ela tem a função de educar, emocionar, empoderar e desconstruir”, afirmaram os autores da obra em nota, destacando o impacto que ações como essa têm na cultural.

A remoção da obra levantou debates sobre a importância de preservar e valorizar as histórias indígenas nos espaços públicos e educacionais, como forma de resistir ao legado colonialista que ainda influencia a sociedade.