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5 de janeiro de 2024Na noite desta quinta-feira, 4 de janeiro, o ginásio Elias Assayag foi palco de uma emocionante celebração cultural, reunindo um público expressivo para prestigiar o 22° Festival Cultural das Pastorinhas, evento que destaca a rica tradição do município. Organizado pela Prefeitura de Parintins, por meio das Secretarias de Cultura e Turismo, o espetáculo reuniu seis cordões, encantando as pessoas com cantigas e versos dramatizados.
O prefeito de Parintins, Bi Garcia, enfatizou o compromisso da gestão municipal com a preservação cultural, ressaltando a importância do evento. Em seu discurso, ele destacou o sucesso do Festival de Pastorinhas deste ano e expressou sua satisfação em deixar um legado para a manutenção das tradições culturais de Parintins.
“Desde o primeiro mandato, tivemos a preocupação em criar um calendário de eventos para preservar as tradições culturais de Parintins e a Pastorinha é um desses eventos. Criamos o Festival de Pastorinhas, organizado pela Prefeitura, através das Secretarias de Cultura e Turismo, e este ano é um grande sucesso. É o ano da minha despedida como prefeito, mas deixo esse legado de que nosso governo pode proteger todas as tradições culturais de Parintins, como as Pastorinhas que foram trazidas por dona Sila Marçal e que em breve ganhará um anfiteatro em sua homenagem”, disse.
Reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial do Amazonas, as Pastorinhas de Parintins encantaram tanto o público presente como os telespectadores que acompanharam a transmissão ao vivo pelas redes sociais.
Rosames Suely, prestigiou o evento junto a família e expressou a importância de preservar a festa das Pastorinhas. “É uma festa folclórica cultural onde representam um momento de fé e tradição. Acompanho essa festa desde 2007, e não podemos deixar essa festa acabar, precisamos prestigiar e sempre participar desse momento”, disse.
A jovem Carmen Lúcia, que também esteve prestigiando o Festival, destacou a riqueza da tradição além do Boi-Bumbá, ressaltando a importância de manter viva essa parte da cultura local. “É um momento muito bonito. Décadas de apresentação nos fazem relembrar nossa infância, quando nossos pais eram brincantes, e sempre há alguém em nossas famílias que participou das Pastorinhas. Manter essa cultura ainda é muito viva hoje, com os festivais que ainda acontecem e é muito lindo vivenciar e mostrar que além do boi, há a riqueza da tradição das Pastorinhas”, disse.
A Vereadora Vanessa Gonçalves, que fez parte do elenco como florista da Pastorinha Filhas de Maria do bairro São Francisco, compartilhou sua experiência, relembrando sua infância e a importância do evento para os parintinenses. “Foi uma experiência incrível. Pedi muita proteção de Deus e do meu pai, o Enéas, que vive em cada detalhe das pastorinhas. Cresci vendo as pastorinhas na minha casa. Confesso que chorei antes de entrar aqui, me emocionei quando fui gravar, porque cantei o que ouvia dentro de casa. Fiquei muito feliz, é emoção, é como se eu estivesse na arena do bumbódromo; meu coração palpitou, mas, é porque é uma emoção que me remete à minha infância”, revelou emocionada.
A última apresentação, realizada pela Pastorinha Filhas de Judá do Itaúna I, prestou homenagens ao ex-tripa do boi Caprichoso, Markinho Azevedo, que faleceu recentemente, evidenciando o profundo impacto que ele teve na cultura local, especialmente no evento das pastorinhas.
O tripa do Boi Caprichoso, Alexandre Azevedo, expressou a paixão de seu pai pela cultura de Parintins, tornando o evento ainda mais significativo. “Meu pai era um grande apaixonado pela cultura parintinense e circulava em todas as áreas culturais. A pastorinha era um evento que ele amava de paixão e gostava de participar.
Por Assessoria