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27 de julho de 2023A coleta das doações está acontencendo no STUDIO BURITI, localizado na Av. Nações Unidas, 3459, em frente da Kapital Rossy. Outras contribuições também podem ser feitas por meio de transferência PIX: (92) 99449-4885 ou mayarabatista.mpbt@gmail.com (Maisangela da Silva Oliveira – Coordenadora Executiva territorial de Maués-Marau e Urupadí)
A Terra Indígena Andirá/Marau, lar do povo Sateré-Mawé, na região do Baixo Amazonas, enfrenta um grave surto de malária que tem preocupado a população indígena local e colocado em risco a vida de anciãos, gestantes, crianças e outras pessoas em situação de vulnerabilidade de saúde. Nos últimos meses, a doença se espalhou rapidamente pelas aldeias, atingindo indígenas de todas as idades.
Diante dessa grave situação, a nação Sateré-Mawé clama por ajuda dos órgãos competentes, parceiros e organizações que trabalham em prol da promoção, da equidade e qualidade de vida das populações tradicionais da Amazônia.
Neste terça-feira (26), o Movimento da Rede da Juventude Sateré-Mawé lançou uma campanha nas redes sociais pedindo ajuda humanitária, uma vez que as famílias estão impossibilitadas de realizar atividades cotidianas, como o cultivo na roça devido a quarentena.
Doações de mosquiteiros, colchonetes, alimentos e outros itens são essenciais para enfrentar a enfermidade.
Onde e como contribuir
Em Parintins, o ponto de coleta das doações será o STUDIO BURITI, localizado na Av. Nações Unidas, 3459, em frente da Kapital Rossy. A população local e todos que puderem colaborar estão convidados a participar desse esforço solidário para ajudar a comunidade Sateré-Mawé a enfrentar esse desafio.
Contribuições também podem ser feitas por meio de transferência PIX: (92) 99449-4885 ou mayarabatista.mpbt@gmail.com (Maisangela da Silva Oliveira – Coordenadora Executiva territorial de Maués-Marau e Urupadí).
Causa e prevenção
De acordo com lideranças locais, já foram confirmados mais de 500 casos de malária, e relatos apontam para aldeias inteiras afetadas pela epidemia.
Equipes de Agentes Comunitários de Endemias (ACE) por meio da SEMSA-Maués, em parceria com o DSEI-Parintins, estão na reserva indígena, executando o trabalho de aplicação de borrifação, dentre outras ações para combater possíveis doenças como a malária que tem apresentados casos na região. Além disso, está acontecendo coleta de materiais e exames para que seja dado o devido tratamento.
“Precisamos destacar que esses surtos de malária não acontecem tão constantemente, e são reflexo do desmatamento, da extração ilegal de madeira e presenças clandestinas na região; sem contar com a falta de políticas públicas e saneamento que consiga dar assistência devida à saúde das populações das aldeias da Terra Indígena”, declara o Movimento da Rede da Juventude Sateré-Mawé.
Outra medida para combater o surto de malária na Terra Indígena Andirá-Marau foi o lançamento de uma cartilha bilíngue, resultado da parceria entre a Ameríndia Cooperación e entidades indígenas.
A iniciativa visa auxiliar aldeias atingidas e prevenir novos casos, fortalecendo o tripé saúde-território-educação. A cartilha conta com cinco regras básicas e busca apoiar equipes de saúde, lideranças, professores, estudantes e população indígena em geral na luta contra a doença. A parceria envolve diversas entidades e tem apoio do Projeto “Processos tradutórios e ampliação de línguas minoritárias”.
Com informações do Portal Amazon Rec