Eleições 2024: vice-prefeito de Ipixuna, Rodrigo Saraiva, não descarta a possibilidade de concorrer às eleições para prefeito
21 de março de 2023Massilon solicita implantação do Sistema Integrado de Gestão Educacional para escolas municipais.
21 de março de 2023Festivais, espaços para vendas e visibilidade contribuem para o desenvolvimento da profissão
“Eu não sobrevivo da arte, eu vivo da arte, pois vai além do ganho financeiro, eu sou muito feliz com meu trabalho”, disse a artesã Kátia Brito, que nasceu em Parintins e há 28 anos adota o artesanato como fonte de renda da família, gerando emprego a uma equipe de mais de 20 profissionais.
No dia 19 de março, o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, celebra o Dia do Artesão. Profissionais, assim como Kátia Brito, que colocam as mãos à disposição da cultura, tornando as festividades mais próximas à regionalidade e a identidade de cada local.
A parintinense ressalta a importância dos eventos e festivais espaços cedidos pelo Governo do Amazonas para comercialização dos produtos de artesanatos, possibilitando o aumento do lucro da classe.
“O Carnaboi, o Carnaval, os eventos feitos pela Secretaria de Cultura em geral, são essenciais para a minha renda! Posso dizer que o Festival de Parintins é meu salário extra. Participar das feiras em Parintins é muito bom e organizado”, conta.
“Eu trabalho produzindo itens com penas artificiais, e eles possuem diferentes preços para melhorar a experiência do cliente. Eu gosto muito de vender nos festivais, é uma experiência incrível”, comenta a artesã.
O secretário de cultura, Marcos Apolo Muniz, conta que a criatividade dos artesãos movimenta a economia do Amazonas, além de transmitir mensagens da ancestralidade regional. “O artesanato é uma forma de difundir a cultura do nosso estado, muitas vezes, é um ofício herdado dentro das famílias. Muitos artesãos geram emprego e renda por meio da produção de indumentárias indígenas, artes folclóricas e itens para os festivais que o Governo do Amazonas promove, fomentando a economia criativa do estado”, destaca o secretário.
O trabalho produzido pelos artesãos, segundo Marcos Apolo, representa a identidade cultural do estado. “São contribuições constantes destes profissionais, que movimentam a cena cultural, econômica e turística do Amazonas”, pontua.
Além dos festivais, que incentivam a economia criativa, o Governo do Amazonas proporciona espaços fixos para o desenvolvimento dos artesãos, como o Shopping do Artesanato e Economia Solidária, na avenida Djalma Batista, que reúne cerca de 50 artesãos e empreendedores solidários dedicados à arte.
A artesã de biojoias, Rita Prossi, ressalta a importância de vender em espaços de grande visibilidade, recebendo o apoio efetivo da classe e das instituições do Governo. “Tenho gratidão a Deus, aos colaboradores, nossos amigos artesãos, ribeirinhos, povos indígenas, aos nossos governantes e as instituições que nos apoiam. Esse espaço (Shopping do Artesanato) também é super importante para a troca de experiências com outros artesãos e isso enriquece nossa profissão”, ressalta Rita.
FOTOS: Katia Brito (Marcio James/Secretaria de Cultura Economia Criativa) / Rita Prossi (Divulgação/artesã)