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13 de março de 2018No protesto, os profissionais da saúde levaram caixões e encenaram um velório no local.
Os servidores públicos da área da saúde fizeram um manifesto na manhã de segunda-feira, 12, em frente ao Hospital Jofre Cohen, em Parintins – município distante 369 km de Manaus. Os profissionais reivindicam o reajuste salarial da categoria, que não ocorre há pelo menos quatro anos. No ato os manifestantes usaram caixões, faixas, cartazes e encenaram um funeral (que chamou atenção de quem passava no local).
O servidor público Ronaldo Rebolças, um dos líderes do manifesto, relata que a falta de valorização dos profissionais da saúde está cada vez maior.
“Esse ato público é para simbolizar que a saúde está morrendo, na verdade nós funcionários estamos morrendo, adoecendo. Está difícil, já são quatro anos sem reajuste salarial”, desabafa o servido.
De acordo com Técnico de Enfermagem Reginaldo Santos, esse é o terceiro manifesto da categoria do ano, mas até o momento não receberam resposta do Governo do Estado.
“Ainda foi anunciado recentemente, o ajuste e manutenção da data base em maio, mas não falou em valores. Trabalhamos com saúde, vida, são plantões exaustivos, é mais paciente do que funcionário trabalhando. Precisamos ser enxergados, ser valorizados sim, e a manifestação continua”, assegura Reginaldo.
Sobre o manifesto, a Susam enviou uma nota a imprensa. Confira baixo na integra:
“A Secretaria de Estado de Saúde (Susam) informa que o secretário Francisco Deodato reuniu-se com os sindicatos que representam os servidores da área, na manhã desta segunda-feira (12), para dar prosseguimento à retomada da Mesa Estadual de Negociação Permanente do SUS.
Os representantes presentes decidiram, por decisão unânime, que terão início na quinta-feira (15) os trabalhos da Mesa sobre a composição da data-base da categoria.
A Mesa de Negociação é um instrumento nacional no qual serão discutidas as bases do reajuste que será concedido em maio, na data base da categoria, bem como a retomada do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), que está parado desde 2010.
O calendário já foi aprovado nas reuniões passadas, sendo março o prazo para a instalação oficial da mesa e abril para as discussões.
Desde que assumiu, em outubro, o governo garantiu que voltará a fazer a correção na data base.
O último reajuste da categoria foi em 2014. Desde então, a mesa foi dissolvida e agora está sendo retomada.
A Susam ressalta que a volta, em fevereiro, do auxílio alimentação, suspenso em 2016, e agora estendido a todos os servidores, inclusive aos do interior, que nunca receberam o benefício, foi um gesto de demonstração de que a atual gestão valoriza e reconhece a importância dos servidores no processo de reconstrução da saúde do estado”.