De Cunhã-poranga do Boi GaraNHÃO a PeOA de “A Fazenda”: A Trajetória Multifacetada de Tamires Assis

Amazonense de 34 anos une raízes culturais, ativismo social e exposição nacional em uma jornada que vai dos rituais do Festival de Parintins ao reality show da Record.

A trajetória de Tamires Assis é um reflexo da diversidade e da força da mulher contemporânea da Amazônia. Nascida no estado do Amazonas, com fontes apontando Manaus ou Itacoatiara como sua cidade natal, a influenciadora, dançarina, modelo e servidora pública de 34 anos construiu uma carreira que entrelaça cultura popular, ativismo social e, mais recentemente, grande exposição na mídia nacional.

Tamires ganhou projeção inicial no cenário cultural brasileiro como Cunhã-poranga (termo que significa “mulher bonita” em tupi-guarani, equivalente a “musa”) do Boi Garanhão, uma das agremiações folcloricas do Festival de Manaus. No Festival de Parintins, ela atuava como guia do levantador de toadas David Assayag durante os espetáculos na Bumbódromo, tornando-se um rosto familiar e querido para os torcedores do boi vermelho.

Paralelamente à vida artística, Tamires sempre manteve um forte compromisso com suas raízes. Ela integra o grupo Manaós, uma organização não governamental que presta assistência a comunidades indígenas e ribeirinhas do Amazonas, demonstrando seu engajamento com causas sociais.

Entretanto, foi em 2024 que seu nome alcançou os holofotes nacionais de forma mais contundente. Após um breve e conturbado relacionamento com Davi Brito, vencedor do Big Brother Brasil 24, Tamires fez denúncias públicas de violência psicológica e ameaças contra o ex-companheiro. O caso resultou na concessão de uma medida protetiva a seu favor, colocando-a no centro de um importante debate sobre relacionamentos abusivos.

Agora, Tamires Assis embarca em um novo capítulo de sua vida pública. Ela é uma dos 24 peões confirmados para disputar o prêmio de R$ 2 milhões em A Fazenda 17, reality show da Record TV. Sua participação no programa promete mesclar suas experiências como dançarina, sua resiliência e sua identidade cultural única, apresentando ao Brasil uma personalidade que vai muito além dos rótulos de “ex de famoso” ou “musa”, mostrando-se uma mulher plural, com raízes fortes e uma história marcada pela superação.

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