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9 de junho de 2020De acordo com o ex-presidente do bumbá, a dívida do Caprichoso (que fez a Justiça decidir por leilão de patrimônios do Boi), não foi herança de sua gestão
A Justiça do Trabalho mandou leiloar o curral Zeca Xibelão, do Caprichoso, onde o Boi realiza ensaios para o Festival Folclórico de Parintins, e a Escola de Artes Irmão Miguel de Pasqualle, da agremiação folclórica, que atende crianças e adolescentes com oficinas de música, desenho e dança. A ordem é do juiz titular da 1ª Vara do Trabalho de Parintins, Izan Alves Moreira Filho.
De acordo com o ex-presidente do bumbá, Babá Tupinambá (2017/2018/2019), diferente do que publicou um portal da Capital do Estado, a dívida do Caprichoso (que ocasionou a decisão da Justiça), não foi herança da gestão dele e sim de outros presidentes.
Segundo Babá, em 2018, quando o Caprichoso enfrentava dificuldades para celebrar convênios para a disputa folclórica daquele ano, quando conquistou o bicampeonato, o bumbá se reuniu com a Justiça do Trabalho e fez o parcelamento da dívida (de R$ 2,4 milhões), em três vezes.
“Nossa gestão pagou a primeira parcela no valor de quase R$ 1 milhão e ficou duas parcelas a serem pagas. A segunda parcela venceu em 2019, e a outra teria que ser paga em 2020. Nós não conseguimos pagar a segunda parcela devido perda de patrocínio e o atraso ocasionou essa decisão judicial do leilão. São dívidas herdadas de outros presidentes, infelizmente aconteceu, mas nós honramos a primeira, a terceira já não era mais na nossa administração”, afirmou Babá Tupinambá.
A atual diretoria do Caprichoso, divulgou recentemente que continua pagando e negociando acordos trabalhistas, principalmente com os artistas, mas até o momento ainda não se manifestou oficialmente sobre a atual decisão da Justiça.