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A Lei Maria da Penha, promulgada em agosto de 2006, obteve muitos resultados positivos, mesmo assim, em Parintins é crescente os mais diversos casos de violência contra a mulher, sendo na maior parte das vezes os seus próprios companheiros os agressores.
Segundo o Instituto de Pesquisas Economia Aplicada – IPEA, a violência doméstica contra a mulher possui fortes implicações para o desenvolvimento do país, visto que envolve perda de produtividade das vítimas, eventuais custos com tratamento no sistema de saúde e menor participação da mulher no mercado de trabalho. Além disso, as crianças que vivem em lares onde prevalece a violência doméstica possuem maior probabilidade de desenvolver problemas comportamentais na infância e, a partir da adolescência, se envolver em atividades criminosas.
Diante dessas informações, a vereadora Márcia Baranda (MDB), solicitou na manhã do dia 24 de abril, em sessão ordinária na Câmara Municipal de Parintins que a Prefeitura de Parintins, por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho de Habitação SEMASTH, faça a implantação de Projeto Auxilio-Aluguel para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.
Muitas dessas mulheres não possuem renda suficiente para arcar com as despesas de uma moradia ou necessitam deixar a casa de forma repentina e quando não saem de suas casas acabam se tornando vítimas novamente.
Marcia ressalta que é preciso garantir a segurança não só da mulher, como da família atingida pela violência doméstica e relembra várias indicações destinadas à mulheres.
“Nossa luta pelas mulheres aqui nesta tribuna tem sido intensa, já entramos com indicações solicitando na área da saúde UBS exclusiva para Mulher, Delegacia da Mulher e Casa da Mulher Brasileira para que as mulheres que passam por esses problemas sejam acolhidas e recebam atendimento psicológico e jurídico, encaminhamento para programas de geração de renda, fornecimento e acompanhamento pedagógico para as crianças, instrução sobre medidas de segurança, pois muitas mulheres em situação de violência doméstica ou familiar necessitam até pela sua segurança e de seus dependentes, deixar seus lares.”, disse a parlamentar.
Por: Assessoria Parlamentar
