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26 de outubro de 2022O projeto é uma iniciativa da Associação Cidadania Social e Sustentabilidade (ACSSUS), contemplado em edital pelo Banco da Amazônia.
A comunidade do Distrito do Piraí, 1hora via lancha da cidade de Barreirinha, recebeu na última quinta-feira (20) a equipe técnica do Projeto Conservação de Quelônios do Piraí.
Na ocasião foram entregues equipamentos para execução das atividades da segunda etapa do Projeto e registros das ações desenvolvidas.
A equipe também visitou o berçário e sete praias adjacentes, possíveis pontos de desova e coleta dos ovos dos quelônios.
O engenheiro ambiental do projeto, Alexsandro Garcia, que esteve presente na viagem ressalta a importância do projeto.
“O tamanho desse projeto é sem dimensão do ponto de vista ambiental e social, tendo em vista que a comunidade do Piraí tem o seu potencial forte baseado nesse projeto e consequentemente um grande avanço. Esse projeto é uma grande ajuda para a preservação do meio ambiente, já que os quelônios correm um grande risco de serem pegos por pescadores clandestinos, pessoas que não tem a responsabilidade com o meio ambiente”, disse o engenheiro.
O processo de conservação consiste em três etapas, senda a coleta do ninho a primeira, que é seguida pelo armazenamento dos ovos na chocadeira (extensa caixa de areia) por dois meses, tempo bastante para os filhotes nascerem, sendo estes deslocados para o berçário (caixa protegida no rio), onde ficarão sendo alimentados durante dois meses para ganhar peso e tamanho. Por fim a terceira etapa, considerada a mais importante é a soltura dos quelônios ao habitat natural.
Os cuidados com os quelônios por meio do projeto vão desde a conscientização dos moradores da Comunidade do Piraí por meio de palestras e reuniões para proteger as praias de pescadores clandestinos à coleta de ovos e soltura dos quelônios.
Um dos colaborados, César Pontes, ressalta que a iniciativa em proteger os quelônios vem acontecendo por parte dos moradores da comunidade desde o ano 2000, mas que era preciso apoio para poderem fazer mais.
“A ACSSUS juntamente com o Banco da Amazônia em parceria com a comunidade está fazendo dá certo, porque com esse recurso podemos fazer o monitoramento das espécies, das ninhadas, então o resultado é maravilhoso, hoje por exemplo conseguimos colocar 300 ninhadas na chocadeira”.
A equipe da ACSSUS estará retornando em breve para a comunidade para dá sequência ao projeto. A soltura dos quelônios está prevista para o mês de dezembro.
Fotos: Kelly Sobral