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26 de julho de 2022A obra é resultado do Primeiro Simpósio de Comunicação e Cultura na Amazônia, realizado pelo Grupo Trokano.
Na última terça-feira (19), os Professores da Universidade Federal do Amazonas lançaram o livro digital: “Pesquisa em Comunicação e Cultura na Amazônia”, pela editora EDUA – Editora da Universidade Federal do Amazonas. A obra reúne trabalhos que obtiveram as melhores avaliações no I Simpósio de Comunicação, Cultura e Amazônia, realizado de 22 a 26 de novembro de 2021, em formato híbrido, no campus da Ufam/Manaus.
Organizado pelos professores Adelson Fernando, Allan Rodrigues, Cristiane Barbosa, Edilene Mafra, Fabiana Wielewicki, Inara Regina da Costa, Kátia Cavalcante e Marcelo Rodrigo, o livro é dividido em cinco capítulos. O primeiro, intitulado Comunicação, Ciência, Saúde e Meio Ambiente, traz pesquisas que abordam estudos teóricos, aplicados e metodológicos a partir de diferentes perspectivas sobre as práticas sociais da comunicação, da divulgação científica, do jornalismo, da publicidade e das relações públicas relacionadas às ciências, saúde, tecnologias, meio ambiente e do engajamento público na ciência.
O capítulo dois, Visualidades Amazônicas, aborda estudos e pesquisas científicas de natureza teórica e/ou prática, envolvendo as visualidades relacionadas ao ambiente amazônico, desenvolvidas com base nas diversas linguagens midiáticas, artísticas e comunicacionais: fotografia, audiovisual, desenhos, charges, caricaturas, HQs, ilustração, pintura e outras.
O tema Folkcomunicação, Cultura popular e desenvolvimento regional é abordado no capítulo três, cujos textos versam sobre as dimensões e as conexões teóricas, epistemológicas, metodológicas e empíricas da Folkcomunicação, Cultura Popular e Desenvolvimento Regional.
Já o quarto capítulo, Estudos Interdisciplinares da Comunicação, trata da questão epistemológica da comunicação e da informação, além de apresentar pesquisas sobre os processos de comunicação em suas diversas dimensões: a semiótica, a economia política, a informação, a cultura, a comunicação política.
No quinto e último capítulo, são tratadas as Interfaces comunicacionais, os artigos apresentados versam sobre a história, processos, práticas e teorias comunicacionais aplicadas ao jornalismo, como à publicidade, às relações públicas e o audiovisual.
Um dos organizadores do livro, o coordenador e professor do Curso de Comunicação Social – Jornalismo da Ufam em Parintins, Marcelo Rodrigo, fala da importância da publicação, uma vez que o conhecimento produzido dentro da universidade não fica restrito ao âmbito acadêmico: “A intenção é fazer com que esse conhecimento se expanda, que ele atinja, cada vez mais, pessoas, mais reflexões mais rodas de conversas, mais diálogos, enfim, mais locais onde se torne frutíferas as conversas em torno desse tema, da comunicação e da cultura em cenários amazônicos.”
Três discentes da Ufam Parintins tiveram seus trabalhos publicados, sendo eles: Pablo Luz, com o texto “Coletivo Taba”, resultado de PIBEX; Soraia Castro, com “Imagem, Hashtags e produção de sentidos associados ao Icsez/Ufam no Instagram”, resultado de Projeto de Iniciação Científica (Pibic) e Taíssa Guerreiro, que publicou os resultados do seu Trabalho de Conclusão de Curso, intitulado “Pegadas de Vida na Amazônia: Um documentário como instrumento de educação ambiental”.
Taíssa, egressa do curso de Jornalismo e hoje mestranda em Comunicação da Universidade Paulista – UNESP, fala como foi ter seu trabalho publicado no livro e ressalta a importância de pesquisar e dar visibilidade a Amazônia: “ Ter um trabalho publicado é muito importante para nós pesquisadores em formação, pois possibilita que a população conheça o que a Universidade produz. Do mesmo modo, colocar a Amazônia em pauta significa abrir espaço para debates importantes, sobretudo na atual conjuntura em que vivemos, onde visa-se mais o lucro do que o manejo sustentável de recursos naturais”.
Por enquanto não há previsão para um lançamento físico do livro, o compartilhamento em formato PDF acontece por meio da lista de contatos dos organizadores e pesquisadores.
Por: Ralf Cordeiro/PACE Jornalismo Colaborativo