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25 de abril de 2022No Alvorecer das quatro da manhã, iniciam as jornadas incansáveis de parintinenses, cearenses, maranhenses e comerciantes vindos de comunidades ribeirinhas, rumo ao Mercado Mundico Barbosa, localizado na Feira do Bagaço, no bairro da Francesa.
O mercado é um lugar construído por histórias de luta, de cores e sabores; pelo aroma dos cafés chamando a freguesia logo cedo. Mesmo envelhecido pelo tempo, sendo reformado uma vez, há oito anos, após décadas de existência, o espaço oferece o sustento de gerações.
Fundado no final da década de 70, o mercado da Francesa encontra-se atualmente em situação imprópria para o funcionamento, na sua área interna. Porém os feirantes preferem não abandonar o espaço, devido ao grande fluxo de pessoas que desembarcam na Lagoa da Francesa, principal ponto de atracação do trecho que liga a avenida amazonas com a feira.
De acordo com os feirantes, em 2021 os boxes (points de vendas) foram mapeados, com a pretensão de revitalizar o espaço pelo Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (PROSAMIM), no entanto nada foi concretizado ainda. Enquanto o Mundico não ganha melhorias, os feirantes já especulam a preparação para a enchente deste ano, uma vez que, parte da estrutura fica submersa, dificultando o fluxo dos trabalhadores e fregueses. Soluções como marombas, serviço delivery e até mesmo a saída para os locais não inundados são alternativas encontradas por eles, para sanar os prejuízos.
Na opinião do parintinense e advogado Juscelino Manso, frequentador assíduo da feira, caberia ao poder público, adequações que possibilitem conforto aos feirantes e clientes. “O espaço necessita de uma intervenção municipal imediata, isso se faz urgente, devido às condições sanitárias do lugar, sem nenhuma higiene, o lixo agride a saúde das pessoas e o meio ambiente”, conclui o advogado.
por Aldair Rodrigues – Jornalista graduação UFAM/Parintins