Semana Alusiva ao Dia Internacional da Pessoa com Deficiência tem início em Parintins
29 de novembro de 2021TCE-AM julgará contas de Arthur Virgílio e Wilson Lima na próxima semana
30 de novembro de 2021Vereadora Brena Dianná usou a tribuna hoje na Câmara Municipal de Parintins para explicar mais uma vez a legalidade dos seus Projetos de Lei rejeitados pela Câmara Municipal, onde deu exemplos de Municípios e Estados que já instituíram Conselhos de Transparência e Combate à Corrupção como forma de reforçar a fiscalização dos gastos públicos, como municípios dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e outros e que em nada tirou a prerrogativa dos órgãos fiscalizadores, pois o direito de fiscalizar é de todos. E tais exemplos mostraram que seria possível a criação do conselho sem conflitar com nenhum outro direito adquirido. Nas mesma discussão falou do Projeto de Lei de autoria da vereadora Brena Dianná que instituía o fornecimento de absorventes nas escolas públicas municipais e nas Unidades Básicas de Saúde do Município. A vereadora explicou que a competência de legislar sobre saúde pública é da União, Estados e Municípios e o município por ser gestão plena de saúde poderia instituir a Lei no âmbito municipal. Explicou acerca das justificativas alegadas que faltava plano orçamentário, a vereadora falou que ainda não discutiram sobre a Lei Orçamentária do Município do ano que vem e mesmo antes de debater sobre os gastos negaram o projeto de lei. Não esquecendo o projeto de lei que proibia a entrega de obras publicas e inacabadas que não teve qualquer justificativa plausível.
No mesmo discurso a vereadora questionou a falta de transparência do gestor municipal: “Prefeito, o senhor que diz tanto ter uma gestão transparente, por que o senhor não responde meus requerimentos? Já mandei inúmeros ofícios. Por que o senhor não fornece a mim cópia das dispensas de licitações feitas para aquisição de material para o enfrentamento da covid-19? O senhor que é tão transparente me responda por favor porque até agora eu não recebi o relatório contendo as informações do que foi feito com os mais de 4 milhões que já chegaram no Município pro combate à Covid-19 mesmo não tendo internações? Já que o senhor é tão transparente, por que você mesmo não propõe, por meio de iniciativa do Poder Executivo Municipal, um Projeto de Lei para instituir o Conselho Municipal, faça o senhor mesmo e me convide para fazer parte desse conselho.” – disse a vereadora.
E para se defender das ofensas proferidas em rádio de grande alcance no município pelo prefeito de Parintins. Onde o gestor dizia que a vereadora é “Raivosa, desequilibrada e despreparada” referindo-se aos últimos acontecimentos na ilha que abalou as estruturas da câmara municipal a vereadora relatou: “Em mais uma manobra de intimidação e demonstração de autoritarismo, machismo, covardia. O senhor Prefeito ataca mais uma vez as mulheres. Porque quando o senhor subjuga uma, o senhor está subjugando todas as mulheres. Tal atitude costuma ocorrer quando uma mulher assume papel de destaque, atraindo a atenção para determinado assunto importante, com firmeza, é normal para um homem machista, assediador, covarde taxá-la como louca, desiquilibrada, buscando atacar o lado pessoal da mulher, em uma tentativa de subjugá-la, diminuí-la, menospreza-la, tentando desacreditar o trabalho dela, desconstruir e macular a imagem de uma mulher, assediando-a psicologicamente.
Mas isso só significa e demonstra que a parte que está em desequilíbrio não é a mulher. Esse comportamento baixo e leviano nos conduz ao entendimento de que o agressor que é despreparado, fraco emocionalmente, desprovido de capacidade cognitiva, pois não possui argumentos para debater sobre determinado assunto.”
O que causou bastante estranheza a vereadora pois já viu diversos colegas de parlamento subirem na tribuna falarem alto, apontarem o dedo, bateram com força a mão no púlpito e não ouviu ninguém chamá-los de desequilibrados, despreparados, mas quando é uma mulher que fala com firmeza aquilo que a população deseja falar e o que as autoridades precisam ouvir, ela é taxada de desiquilibrada, despreparada e raivosa.
A vereadora também se defendeu das acusações sobre as idas a capital do Estado onde o Prefeito afirma que a vereadora só passa dois dias da semana em Parintins. “Durante todo meu mandato eu faltei uma única vez a sessão legislativa e jamais me ausentei durante sessão legislativa e ou justifiquei por qualquer outro motivo não participar delas. Já participei de inúmeras audiências publicas e sessões solenes e faço inúmeras visitas, nos bairros, nos órgãos públicos, como que alguém ousa dizer que só passo dois dias aqui? Eu tenho todo o direito de passar ao menos alguns finais de semana com a minha mãe e meu noivo. Afinal, todos aqui não usufruem do fim de semana na companhia de seus familiares? Porque eu não posso fazer isso? E isso em nada diminui o meu trabalho e mais uma vez afirmo, quando preciso me ausentar do Município a trabalho ou a lazer, eu faço por minha conta e tenho como provar, e não é dinheiro do povo não, até porque o meu noivo é advogado, profissional liberal, ele não depende da administração pública, ao contrário de muita gente que vive inteiramente às custas do dinheiro público.” – exclamou a vereadora.
Na mesma sessão a vereadora discorreu sobre os mais de R$ 10.000,00 reais que já economizou para a casa legislativa que mesmo possuindo o direito, nas faz requisição de gasolina. E quando viaja para o interior também faz com recurso financeiro próprio. E ainda pediu da mesa diretora da casa a frequência de todos os vereadores, presenças e ausências por qualquer motivo das sessões legislativas.
Finalizando o discurso a vereadora mandou o recado: “Machistas não passarão”.