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22 de setembro de 2020Nesta segunda-feira (21/09), durante sessão na Câmara Municipal de Parintins, a vereadora Nêga Alencar (PSC) apresentou Projeto de Lei que beneficia portadores de deficiência visual no município. Em seu discurso, a parlamentar também tratou sobre dificuldades das comunidades ribeirinhas e o Setembro Amarelo, mês dedicado à prevenção do suicídio.
Nêga recordou que, no início da pandemia de Covid-19, a UBS Fluvial Ligia Loyola já poderia estar em viagem pelas comunidades rurais de Parintins e que solicitou isto, mas sua proposta, na ocasião, foi rejeitada e criticada por colegas de parlamento. Hoje, porém, a unidade de saúde está atendendo os interioranos.
“Era esta a visão que eu tinha, relacionada ao sofrimento das comunidades com a falta de medicamentos e de estrutura em saúde. Outra dificuldade é a das comunidades na seca, que têm um problema de água que não se soluciona. Apenas faz-se política para mostrar um trabalho ilusório que não existe”, declarou.
Em seguida, a vereadora abordou sobre o Setembro Amarelo, destacando que o tema suicídio enfrenta grandes dificuldades, principalmente em Parintins. De acordo com Nêga, a pandemia de coronavírus tem afetado a saúde mental de diversas faixas etárias.
Por isso, é lamentável que no Centro de Atenção Psicossocial Adolfo Lourido (CAPS) esteja faltando medicamentos. “É necessário que haja uma atenção maior, pois o CAPS não atende apenas pessoas com problemas mentais, mas também dependentes químicos. É inadmissível que se faça uma campanha relacionada ao mês da prevenção ao suicídio, sendo que não há um simples medicamento para tratamento. Não podemos aceitar um governo dessa forma, que está fazendo maquiagem”, manifestou.
Projeto de Lei Nêga Alencar apresentou Projeto de Lei que dispõe sobre a prestação de informações a consumidores com deficiência visual em Parintins, pelos prestadores de serviços. A proposta prevê, entre outras medidas, a instalação de pelo menos um terminal de autoatendimento adaptado às pessoas com deficiência visual, com impressora para Sistema Braille, em instituições bancárias.
“Atualmente, as pessoas com deficiência buscam exercer sua cidadania de forma plena. Contudo, encaram grandes dificuldades no acesso às informações. Este projeto visa assegurar que deficientes visuais acessem serviços disponíveis ao público em geral, como senhas eletrônicas de atendimento, contratos, faturas, boletos, extratos e demais documentos públicos e aqueles relativos a operações, movimentações e aplicações financeiras”, destacou a vereadora, ao justificar a proposta.
Por Assessoria Parlamentar