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23 de junho de 2020A educadora faleceu nesta madrugada na cidade de Manaus, Capital do Amazonas
Depois de quase 30 dias lutando contra o COVID-19, infelizmente a professora e funcionária pública municipal Thereza Cristina faleceu nesta madrugada de 22 de junho, em Manaus, Capital do Amazonas. Thereza foi diagnosticada e começou tratamento no Hospital Regional Jofre Cohen, na cidade de Parintins. Esse vírus desgraçado que já matou 50.659 vidas de brasileiros, infectou mais de 1 milhão de pessoas em todos os estados e mais de 400 mil pessoas estão curadas, de acordo com o Consórcio de Veículos de Imprensa. Levou agora uma jovem mulher de apenas 40 anos. Thereza Crisina Batista Bulcão era mãe dedicada, esposa do professor Bruno Bulcão, que faz parte do quadro de compositores do Garantido.
A professora no dia 21 de maio relatou na conta de rede social a batalha travada pela vida. Naquele dia revelou ser do chamado grupo de risco, que são pessoas mais vulneráveis ao Coronavírus. “Pra complicar, pneumonia viral moderada e um agravante, tenho lúpus. Pois bem, meus sintomas eram todos de infecção intestinal”, escreveu Thereza que agradeceu aos familiares, amigos e profissionais de saúde que a ajudaram. (LEIA o relato no fim da matéria)
Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)
No começo do mês de junho, no entanto, a situação da educadora piorou, até ser deslocada para Manaus. E a alegre professora e funcionária da prefeitura de Parintins, teve de viajar. Thereza era torcedora e marujeira do Caprichoso.
Na cidade de Parintins existem 2.273 casos confirmados de coronavírus; sendo que 1.712 pessoas já foram tratadas. Outras 492 continuam em tratamento. Lamentavelmente com a morte de Thereza Cristina já são 70 pessoas de Parintins que o COVID-19 mata. Sendo que Thereza e mais outras 7 pessoas morreram em Manaus. Dois médicos doutor Rodolfo e doutor Renato também tiveram a vida ceifadas pelo Coronavírus em Parintins.
Texto: Hudson Lima Koiote
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