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24 de março de 2020
Após recomendação do Ministério Público, acatadas pela Prefeitura, e policiamento no município para evitar a contaminação do COVID-19, Parintins segue cumprindo as medidas, porém em meio a pandemia surge um problema. Uma parcela considerável da população Parintinense trabalha na informalidade, e durante a quarentena, muitas famílias estão passando por dificuldades.
É o caso de Carlos de Souza, pai de família e trabalhador autônomo, que continua trabalhando nas ruas por não ter condições de cumprir a medida do MP:” eu não tenho como ficar em casa, se eu ficar eu não me alimento e não alimento minha família também”, lamenta o trabalhador.
Na foto desta reportagem aparece o senhor José Luiz, o Zé da Pipoca. Ele tenta agora sobreviver vendedo pipoca por meio do disk entrega.
Alternativa
O Presidente da OAB Juscelino Manso, propõe que uma alternativa para essas famílias carentes e estudantes de universidades, que precisam desse apoio, seria que a prefeitura do município doasse os alimentos que se encontram nas dispensas das escolas do município. “Dessa forma, estaria contribuindo para que essas famílias não estivesse nas ruas, sujeitas a contaminação”, declarou Juscelino Manso.
O Presidente ressalta que nesse momento, a união é essencial, e que não somente a prefeitura precisa fazer, mas as instituições atuantes na Cidade, como as empresas, garantido e caprichoso e as igrejas.
Apelo
De acordo com a funcionária pública Sellys Nara, a população de Parintins precisa ser ajudada pela prefeitura nesse período.
“Prefeito nos ajude, prefeitos de alguns municípios do Amazonas baixaram um decreto que não será cobrada a tarifa de água por três meses, o pagamento do IPTU também foi suspensa etc. Prefeito Bi Garcia faça algo que realmente vá nos ajudar. Pense na situação dos profissionais informais que precisam trabalhar todos os dias pra levar o sustento para suas famílias. A maior parte de nossa população é de baixa renda! Não é só fica em casa! Pessoas se alimentam na quarentena! Foi avisado que o vírus chegaria na Ilha!”, reivindicou Sellys Nara.
