Jornalista tem mochila furtada e busca ajuda para recuperar equipamentos
23 de janeiro de 2020Mulher tenta entregar droga para preso dentro de marmita
24 de janeiro de 2020PESQUISADORES DO NUCLEO DE ESTUDOS TERRITORIAIS DA AMAZÔNIA – NETAM/UEA FAZEM ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA SOBRE O MURO DE CONTENÇÃO DA CIDADE DE PARINTINS.
O núcleo que funciona na Universidade do Estado do Amazonas – UEA é coordenado pelo
Prof. Dr. Estevan Bartolli
Em contato ao site Parintins Press , os pesquisadores divulgaram as análises.
*ANÁLISE GEOMORFOLÓGICA SOBRE O MURO DE CONTENÇÃO DA CIDADE DE PARINTINS/AM*
No último dia 17 de janeiro, professores de Geografia estiveram reunidos e in loco fizeram algumas análises quanto a geomorfologia da beira-rio da cidade de Parintins, onde estão construindo um muro de contenção.
Ocorre, em primeiro lugar, riscos em decorrência da própria obra nas proximidades de residências, que deveriam ser interditadas.
Constata-se que no local há presença de bombas que drenam a água do local da construção para dentro do Rio Amazonas. Na ocasião, os próprios operários faziam o trabalho que as bombas não estavam conseguindo, ou seja, estavam esvaziando o local à força com o uso de baldes.
Segundo a pesquisa do Prof. Mestre Rildo Marques, “a cidade de Parintins recebe o impacto quase frontal do rio Amazonas e o canal, abaixo da superfície, está encaixado rente a margem fluvial da cidade, causando uma depressão erosiva que só tende a aumentar. Em alguns pontos o canal, que é a parte do leito mais profunda e turbulenta, está a menos de 200 m da cidade e com profundidade chegando até 98 m, o que facilita a erosão e dificulta qualquer obra de engenharia para conter o processo.
A sua pesquisa aponta como sugestão que, para conter o processo natural erosivo, o muro de arrimo precisa ter pilares de sustentação, para suportar o impacto hidráulico; armação em profundidade, para ter estabilidade frente ao encaixe do canal próximo à cidade; possuir um sistema de drenagem efetivo e não ser construído em blocos.
Por questões físicas, os operários correm um risco evidente de acidentes no local. O rio a cada momento, numa linguagem fácil, “encharca” a sua base, facilitando o deslizamento de terra.
PorArenilton Serrão, Edelson Gonçalves, Rildo Marques, Franciney Silva e Crizan Graça (Professores de Geografia)