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O jovem Jair de Souza acorda todos os dias de madrugada para vender salgados no carrinho dele pelas ruas de Parintins (município distante 369 km de Manaus). Com o dinheiro conquistado com o suor do trabalho ajuda a sustentar a família. A filha dele o acompanha em boa parte da jornada.
Mas, neste fim de semana, Jair relatou em uma rede social que foi vítima de racismo enquanto estava trabalhando. De acordo com ele, uma pessoa o chamou de “preto imundo, vagabundo e macaco”, na frente da filha e sobrinhos dele.
A situação o deixou indignado e triste. O jovem fez um desabafo no facebook e recebeu o apoio dos internautas. “O preto imundo e vagabundo acorda pela madrugada para trabalhar, sai para vender merenda pela tarde e compra material pela noite. O vagabundo aqui não precisa mentir para ter de comer todos os dias. O vagabundo aqui só veio a Parintins porque a minha avó pediu pra eu tomar conta da casa dela, pois me acha responsável e cuidadoso com as coisas. Peço desculpas aos meus amigos e clientes que são tratados mal por essa pessoa”, declarou Jair.
Ele não divulgou o nome da pessoa que cometeu o ato de racismo contra ale, mas garante que vai processá-la.
Confira o post
Fotos do jovem trabalhando
1 Comment
È de ficar indignada com tantos casos onde as pessoas são tratadas com racismo no Brasil. A falta de respeito pela pessoa, diminuindo-a na sua dignidade, por causa da sua aparência nos causa revolta mesmo, o rapaz tem que processar sim.