Cultura amazônica: técnica de enfermagem ata rede para bebê conseguir dormir em hospital de Parintins

O pequeno Sadrac chorava muito e não conseguia dormir no leito do hospital

Um gesto de solidariedade de uma técnica de enfermagem, identificada como Felipa, fez a diferença para um bebê de 5 meses, da etnia Sateré Mawé, que esta internado no Hospital Padre Colombo, em Parintins-AM, com suspeita de pneumonia.

De acordo com a comerciante Adejane Santos, que estava no hospital neste fim de semana, o pequeno Sadrac chorava muito e não conseguia dormir no leito do hospital.
Com um olhar solidário e humano a técnica de enfermagem vendo a agonia do bebê, perguntou da Mãe Marciane, se o bebê dormia na rede. A mãe respondeu que sim, e logo a profissional de saúde providenciou amarrar a rede para assim a criança indígena dormir.

“E como foi rápido! o bebê dormiu confortavelmente, amanheceu feliz, e sim, muito melhor de saúde. Foi preciso um olhar diferenciado para esse pequeno ser humano. É cultural no Amazonas e principalmente nas comunidades indígenas dormir em redes, no embalar delas as crianças relaxam e adormecem tendo um sono tranquilo”, relatou Adejane.

A comerciante parabenizou a técnica por ter a sensibilidade de atar a rede e deixou a dica para os hospitais do estado providenciar armadores de redes, porque segundo ela, cada povo tem sua cultura.

Foto autorizada pela Mãe Marciane