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População do município cobra ações preventivas do poder público
A previsão de uma grande cheia preocupa os moradores das áreas baixas de Parintins (cidade distante 369 km de Manaus). De acordo com dados da Defesa Civil, nesta sexta-feira, 18, o nível das águas do Rio Amazonas está medindo 5m10cm, 22 centímetros a mais do que estava no mesmo período de 2009, ano da maior cheia da história do município .
A rua Antônio Meireles, que fica no bairro Itaúna 1, zona sudoeste da Ilha Tupinambarana, todos os anos é atingida pela subida das águas. O autônomo William Silva (morador da via), pede ao poder público que esse ano construa com antecedência uma ponte na rua para garantir o acesso de quem precisa passar pelo local.
“Aqui na Antônio Meireles tem bastante crianças e a gente precisa pisar nessa água que pode transmitir doenças. Desde já a gente faz um apelo a prefeitura para que ela olhe por nós e não deixem de nos ajudar com ponte e maromba”, reivindica William.
A dona de casa Raimunda dos Santos, relata que o poder público só inicia a construção da ponte quando a rua já está alagada. “A gente fica mais preocupada na hora das crianças irem para a escola, porque elas tem que tirar o calçado para atravessar a rua, sem falar que aqui dá muita cobra e jacaré no período da cheia. Então se eles fizeram antes a ponte vai ser uma glória de Deus”, relata a dona de casa.
Plano de Contingência
A Prefeitura municipal por meio da Defesa Civil realizou na de quinta feira, 17, reunião com os órgãos que fazem parte do comitê de enfrentamento a enchente. No encontro as entidades somaram com seus planos de ações para elaboração do plano de contingência.
A reunião contou com a presença da Coordenadoria Regional da (Seduc), Secretaria municipal de Saúde (Semsa), Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema), Câmara Municipal de Parintins (CMP), Setor de terra, Secretaria Municipal de Educação (Semed) e Controladoria Geral do Município.
A Defesa Civil coordenada por Samuel Reis recebeu das entidades presentes os planos de ações, sendo esse um documento informativo onde se menciona a disponibilidade de cada entidade para dar suporte aos possíveis afetados da cheia como: espaço para abrigos, madeiras, transporte e materiais para a necessidade dos afetados. Essas informações são complementos para a formulação do plano de contingência que se trata da programação de uma ação resposta onde menciona as ações a serem tomadas à população que poderá sofrer com o resultado da subida dos rios.