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15 de janeiro de 2019Segundo a Superintendente Estadual dos Correios, o Banco do Brasil desativou mais de 2,5 mil bancos postais no país, porque está passando por um período de restruturação
Moradores do Caburi, zona rural de Parintins (município distante 369 km de Manaus) fizeram uma manifestação nas ruas do distrito, que tem mais de 6 mil habitantes. Com faixas e cartazes a população percorreu as principais vias em protesto contra a paralisação dos serviços do banco postal do Correios da localidade.
De acordo com os moradores, desde o dia 28 de dezembro do ano passado os serviços foram suspensos sem nenhuma explicação pública convincente. Com isso, aposentados, empresários e a comunidade em geral, que antes realizavam pagamentos na agência, agora terão que ir até Parintins, distante cerca de 4 horas de barco do distrito. Segundo o comerciante Luís Folia, os idosos são os mais prejudicados.
“Para eles irem receber o salário deles, em Parintins, tem que levar um acompanhante e só nisso gastam em média uns R$130,00 de passagem. É impossível a gente ficar sem esse banco, por isso estamos lutando e defendendo a reativação dele”, relata Luís.
Dona Nazaré Lima Leal, é cadeirante. Segundo a idosa, além do prejuízo financeiro com a falta do banco postal, o porto em que as embarcações do Caburi ancoram em Parintins, não tem acessibilidade.
“Pra mim ir a Parintins, é um sacrifício, pois só vive eu e o meu marido que tem 85 anos. Nosso dinheiro vai quase tudo só para pagar passagem, luz e alimentação na cidade, precisamos que o banco volte a funcionar aqui”, reivindica Nazaré.
Uma comissão composta por dez pessoas foi formada e ficará responsável por coletar assinaturas para o abaixo-assinado, buscando providências até que o problema seja solucionado.
Resposta
Em resposta ao protesto dos comunitários a Superintendente Estadual dos Correios, Antônia Rebouças, explicou que o Banco do Brasil desativou mais de 2,5 mil bancos postais no país, porque está passando por um período de restruturação.
“A desativação do banco postal do Caburi foi uma decisão exclusiva do Banco do Brasil, que é nosso parceiro. Estamos tentando junto a Brasília, tentar reverter a situação para a agência voltar a funcionar 100% no distrito. Sabemos, temos consciência e estamos solidários a necessidades dos moradores”, assegura a superintendente estadual.