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Professores da rede estadual de ensino de Parintins (município distante 369 km de Manaus), estão há mais de 24 horas acampados em frente à sede local da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), no bairro São Benedito. Em greve, os manifestantes colocaram faixas e cartazes no muro da instituição, além, de tendas para passar a noite. Eles afirmam não sair do local até que o Governo deia uma resposta para a categoria.
Os profissionais da educação lutam por um reajuste salarial de 35%, que é o acumulo de quatro anos de perdas salariais. O governador Amazonino Mendes (PDT), alega que o estado só tem condições de fazer um reajuste de 14,57% (sendo que 10% serão parcelados em dez vezes).
Rejeição
A proposta do governo foi rejeitada pela categoria.
“Que governador faça uma proposta decente pra gente, porque essa não atende os anseios da categoria. Enquanto isso a luta continua”, declara a professora Patrícia Nunes.
O professor Janderson Brito, salienta que a greve não é apenas para o reajuste salarial dos profissionais da educação, mas também por melhorias nas escolas e mais qualidade de ensino aos alunos. Para ele o acampamento é uma demonstração de resistência.
“Os nossos direitos estão sendo violados. Outra questão é a tentativa do governador em desqualificar o movimento dizendo sempre que tem um envolvimento politico partidário. Ele tenta, com mentiras, desviar o foco dos inúmeros problemas que sofre a educação no estado do Amazonas”, ressalta Janderson.