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17 de abril de 2018A categoria também protesta contra o reajuste de mais de 100% que o governador Amazonino Mendes (PDT) concedeu aos secretários estaduais, enquanto os servidores têm que ir as ruas lutar pelo cumprimento da lei de data base salarial da classe
A manifestação ocorreu em todo o Estado e em Parintins não foi diferente. Servidores estaduais da saúde, que desde 2014, não recebem reajuste salarial do governo, protestaram na manhã desta quinta-feira, em frentes aos hospitais e nas ruas da Ilha Tupinambarana.
A categoria ameaça entrar em greve caso o poder executivo estadual não atenda as reivindicações da classe. As negociações estão sendo feitas com a Secretaria de Saúde do Estado do Amazonas (Susam), mas até o momento não houve um acordo.
‘’O governo não sinaliza com boas propostas para a categoria. Se as nossas reivindicações não forem aceitas, vamos infelizmente entrar em greve. Muitos dos nossos colegas estão adoecendo, passando necessidade, por conta do reajuste não ser feito há quatro anos’’, relata o servidor Ronaldo Rebouças, um dos líderes da manifestação.
A categoria também protesta contra o reajuste de mais de 100% (R$ 13,5 mil para R$ 27,5 mil) que o governador Amazonino Mendes (PDT) concedeu aos secretários estaduais, enquanto os servidores têm que ir as ruas lutar pelo cumprimento da lei de data base salarial da categoria.
“O nosso salário base para quem não sabe é de R$ 645, isso em contracheque. O governo deu aumento de 100% para os secretários e alega não ter recurso para nos conceder o reajuste. Não estamos pedindo nada, apenas queremos o que é nosso de direito”, declara a servidora Rita Pimentel, que também pede apoio da população para a categoria.
A dona de casa Ângela Batalha, esposa de um servidor da saúde, conta que o marido tem que fazer “bicos” para sustentar a família.
“Os servidores ganham muito pouco e não tem como dar uma vida digna para a família deles. O governo só dá valor para os secretários, por isso estou aqui no manifesto”, disse Ângela.